RECR11 vale a pena? Conheça esse fundo imobiliário
Neste artigo, iremos verificar se o RECR11 vale a pena como uma opção de investimento. Contudo, é importante lembrar que as informações e análises apresentadas aqui não constituem uma recomendação de compra ou venda deste FII. Dessa forma, leve isso apenas como uma avaliação com base em diversos aspectos relevantes desse ativo. Esperamos fornecer insights úteis e objetivos para ajudar você a tomar a melhor decisão.
Antes de analisarmos se o RECR11 vale a pena, vamos conhecer os principais dados desse FII. A Em primeiro lugar, vale dizer que ele é um fundo do tipo papel. Além disso, também é amplamente reconhecido e classificado pela maioria dos investidores como “middle-risk” (risco intermediário). Seja como for, com um patrimônio líquido atual de R$2,5 bilhões, o RECR11 pode se destacar uma opção atrativa. Sua liquidez média diária atualmente atinge a marca de R$4,6 milhões. Dessa forma, é demonstra a capacidade de negociação e facilidade de conversão dos ativos do fundo em recursos financeiros.
A administração do RECR11 é conduzida pela empresa BRL Trust DTVM S/A, uma instituição renomada e confiável no mercado financeiro. Sua experiência e expertise na gestão de fundos imobiliários garantem uma abordagem profissional e estratégica para maximizar os retornos e proteger os interesses dos investidores. Sobretudo, para definirmos se o RECR11 vale a pena, veremos seu portfólio atual e porcentagens de alocações.
O fundo RECR11 ingressou na bolsa de valores no final de 2017, conquistando espaço no mercado rapidamente. Desde então, tem proporcionado aos investidores a oportunidade de participar do mercado imobiliário de forma acessível e diversificada, com os benefícios de uma gestão especializada e a possibilidade de se beneficiar dos resultados do setor imobiliário como um todo.
Como saber se o RECR11 vale a pena?
A princípio, para verificarmos se o RECR11 vale a pena, iremos utilizar os 3 principais pilares desse blog. São eles: Segurança, Dividendos e Preço. Por isso, iremos olhar a carteira de ativos que o fundo possui. Todavia, lembre-se de ler o relatório gerencial completo desse FII para ter acesso a todas às informações.
1- Segurança
Acima de tudo, esse deve ser a primeiro pilar para verificar se o RECR11 vale a pena. Afinal, você evitará muita dor de cabeça no futuro. Por isso, vamos começar vendo a carteira resumida de ativos:
Em primeiro lugar, quando for verificar se o RECR11 vale a pena ou não, veja sua carteira de ativos. Como é mostrado na imagem acima, existem mais de 91 ativos, bem como, uma boa diversificação.
Quando estamos falando em diversificação, é importante se atentar ao fato de que mais de um ativo ocupe uma porcentagem superior a 10% da carteira. Não é o caso do RECR11, que tem como maior alocação um CRI da “VIRGO” , com 4,5%.
Como já foi mostrado nas imagens do portfólio acima, sua maior concentração está em CRIS( Certificados de recebíveis imobiliários). O restante do percentual é divido em: Cotas de outros Fiis, Imóveis e Cotas de outros fundos de investimento.
Além disso, antes de definir se o RECR11 vale a pena, saiba que a maior parte da carteira de CRIS está indexada ao IPCA, ou seja, o principal índice de inflação do Brasil. Por outro lado, isso acaba sendo comum, pois esses tipos de fundos são maioria.
Valor patrimonial do RECR11
O RECR11 apresentou uma trajetória consistente em relação ao seu valor patrimonial desde o seu início em novembro de 2017. Naquela época, o valor patrimonial era de R$95,22 por cota. Ao longo do tempo, o fundo manteve uma estabilidade significativa, chegando ao valor patrimonial atual de R$95,35 por cota. Assim, essa variação moderada ao longo do período reflete a solidez e a consistência dos ativos do fundo.
É importante destacar que, durante esse período, o RECR11 não enfrentou quedas bruscas que colocassem o fundo em uma posição de desconfiança. Essa estabilidade é um indicativo positivo para os investidores, pois demonstra a capacidade do fundo em preservar o valor patrimonial e proporcionar um ambiente mais seguro para seus recursos financeiros.
No longo prazo, é esperado que um fundo imobiliário mantenha ou amplie seu valor patrimonial. Leve isso em consideração ao decidir se o RECR11 vale a pena.
Por isso, é fundamental que os gestores adotem estratégias adequadas para buscar novas oportunidades de investimento, gerenciando efetivamente os ativos imobiliários e avaliando constantemente o mercado. Dessa forma, o fundo tem o potencial de oferecer retornos satisfatórios aos investidores, alinhando-se aos seus objetivos de longo prazo.
2- Dividendos do RECR11
Nos últimos 12 meses, o FII BARI11 entregou uma média de R$ 0,92 por cota . Em outras palavras, ao longo desse tempo, esse fundo imobiliário proporcionou um retorno de 13,00% em dividendos, um valo adequado para um FII de médio risco.
Além disso, é importante ressaltar que esse resultado foi influenciado pela alta da inflação, uma vez que a carteira do fundo é indexada principalmente nos índices IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Essa estratégia de indexação permite que o RECR11 acompanhe o crescimento dos índices de inflação, proporcionando um retorno atrativo para os investidores. Seja como for, não leve em consideração apenas o aspecto dos dividendos para definir se o RECR11 vale a pena. Leve em consideração todos os pontos levantados nesse artigo.
3 – Preço do RECR11
Atualmente, o preço do RECR11 está cotado em torno de R$85,00. Já o seu valor patrimonial por cota se encontra em aproximadamente R$95,00. Assim, essa diferença de valores indica a existência de um desconto considerável no fundo imobiliário, o que pode despertar o interesse de investidores em potencial.
Ainda assim, é importante ressaltar que esse desconto não é um evento isolado que afeta apenas o RECR11. Pelo contrário, ele ocorre em um momento de queda mais ampla do mercado, onde diversos ativos financeiros podem ser negociados com valores abaixo do seu valor patrimonial. Sobretudo, essa situação pode ser vista como uma oportunidade para investidores que buscam adquirir cotas do RECR11 a um preço mais atrativo, aproveitando-se do desconto existente.
Posteriormente, você pode usar nossa calculadora de Fiis para definir o preço teto de FIIS de tijolo.
Conclusão: RECR11 vale a pena?
Em suma, o fundo imobiliário RECR11 se destaca como uma opção sólida para os investidores interessados. Com sua experiência já consolidada, o RECR11 demonstra a capacidade de se manter e prosperar ao longo do tempo. A trabalho da gestão também proporciona tranquilidade aos investidores
A carteira de ativos do RECR11 é notavelmente diversificada e de grande amplitude. Dessa forma, acaba contribuindo para a mitigação de riscos. Isso é um fator muito importante, afinal, permite que o fundo se beneficie de oportunidades e se ajuste de acordo com o mercado.
Outro ponto a ser destacado é a consistente distribuição de dividendos ao longo da trajetória do RECR11. Esse aspecto é relevante para os investidores que buscam retornos regulares e estáveis em seus investimentos. Por outro lado, isso pode mudar bastante ao longo do tempo, pois estamos falando de renda variável.
Além disso, o fundo atualmente apresenta um desconto considerável em relação ao seu valor patrimonial. Assim, essa pode ser uma oportunidade interessante para investidores que buscam adquirir cotas do RECR11 a um preço mais atrativo.
Contudo, é importante ressaltar que a decisão de investir em qualquer fundo imobiliário, incluindo o RECR11, deve ser baseada em uma análise cuidadosa e em conformidade com os objetivos e perfil de risco de cada investidor. Então, a consulta a profissionais especializados e a realização de uma avaliação completa dos aspectos financeiros e do mercado imobiliário são fundamentais para embasar decisões de investimento sólidas e informadas.