VILG11 vale a pena? Conheça esse fundo imobiliário
No artigo de hoje iremos verificar se o VILG11 vale a pena como uma opção para estudo. A princípio, é importante destacar que isso não reflete nenhuma recomendação de compra ou venda. Portanto , use esse conteúdo apenas para fins de aprendizado. Neste texto, iremos falar sobre as principais características do VILG11 e seu portfólio atual.
Acima de tudo, antes de falarmos se o VILG11 vale a pena, vamos conhecer os seus principais dados. Em primeiro lugar, O VILG11, sob a gestão da Vince Partners, firma-se como uma opção robusta no universo dos fundos imobiliários. Integrante do portfólio da mesma gestora do VINO11, o VILG11 concentra sua atividade no aluguel de galpões logísticos. Isso, de certo modo, proporciona aos investidores uma oportunidade estratégica; Ainda mais, em um setor em franca ascensão desde o boom do comércio eletrônico. A gestão ativa tem sido uma marca registrada, atraindo mais de 164 mil cotistas e consolidando sua posição como um dos principais fundos imobiliários do mercado.
Para de definir se o VILG11 vale a pena, é necessário estudar seu histórico. Seja como for, além de angariar uma expressiva base de investidores, destaca-se pela sua liquidez média diária de R$2,2 milhões. Isso evidencia a facilidade de negociação no mercado secundário. Seu patrimônio líquido atual, cifrado em R$1,7 bilhões, não apenas corrobora a confiança dos investidores, mas também sinaliza a robustez financeira do fundo. Esses números reforçam a posição do VILG11 como uma boa opção a ser estudada.
Como saberemos se o VILG11 vale a pena?
Sobretudo, utilizaremos 3 pilares para avaliação. São eles: Segurança, dividendo e preço. Ainda assim, não se esqueça de ler o relatório gerencial completo.
Segurança
Em primeiro lugar, temos que começar analisando o quesito da segurança para definir se o VILG11 vale a pena. Afinal, ninguém quer ter dor de cabeça com seus ativos para o longo prazo. Abaixo listaremos alguns dados desse fundo imobiliário:
Então, para começarmos a analisar se o VILG11 vale a pena, vamos conhecer seus inquilinos. Sobretudo, como é possível ver na imagem, a solidez de seus locatários é muito boa. Assim, acaba sendo um dos FIIs com a mais elevada qualidade nesse aspecto. Com uma carteira que engloba mais de 50 locatários, o fundo apresenta uma diversificação notável. Entre esses inquilinos, destacam-se empresas renomadas e consolidadas, como Mercado Livre, DHL e Netshoes, conferindo ao VILG11 um portfólio de locatários de alta relevância no cenário empresarial. Essa diversificação reduz significativamente o risco associado à vacância.
Imóveis do VILG11
O VILG11 destaca-se pela estratégia de diversificação geográfica, detendo participação em 15 imóveis distribuídos em diferentes estados e regiões estratégicas do país. Além disso, a presença em localidades estratégicas, como a cidade mineira de Extrema, que faz divisa com o estado de São Paulo, evidencia a abordagem cuidadosa na seleção de ativos. A diversificação geográfica não apenas amplia a exposição do fundo a diferentes dinâmicas econômicas, mas também contribui para a redução de riscos associados a eventuais oscilações em regiões específicas. Adicionalmente, a baixa vacância atual nos imóveis do VILG11 sugere não apenas a qualidade, mas também a atratividade de sua carteira, reforçando a importância da escolha estratégica de localização na gestão do fundo.
VILG11 vale a pena diante de seu valor patrimonial?
Quando for analisar se o VILG11 vale a pena, atente-se ao seu valor patrimonial. Afinal, desde sua criação em 2019, ele tem demonstrado uma notável estabilidade. Ao longo desse período, o fundo resistiu a variações bruscas, mantendo-se próximo ao mesmo patamar, o que indica uma consistência na performance e na gestão dos ativos. Assim, isso reforça a abordagem cautelosa da gestora VINCI e a capacidade do VILG11 de enfrentar desafios do mercado, fornecendo aos investidores uma perspectiva sólida e previsível em relação ao valor de suas cotas.
Dividendos do VILG11
O VILG11 tem mantido uma distribuição de proventos estável. Ou seja, rondando a marca de R$0,70 por cota ao longo de um período significativo. Essa consistência na distribuição de rendimentos é um ponto a ser considerado pelos investidores. No entanto, é crucial ressaltar que, mesmo dentro do nicho de galpões logísticos, a análise de proventos isoladamente não deve ser o único critério decisivo para a escolha de um ativo. Existem outros fatores como alguns que já mencionamos. Por exemplo: A qualidade da gestão, a diversificação de ativos e as perspectivas do setor, devem ser ponderados para uma decisão de investimento mais abrangente e fundamentada.
Preço do VILG11
Atualmente, o VILG11 apresenta-se com um desconto significativo em relação ao seu valor patrimonial por cota. Ainda assim, é fundamental ressaltar que, ao avaliar fundos de tijolos, a análise não deve se basear exclusivamente na métrica P/VP (Preço/Valor Patrimonial). Em contrapartida, a precificação adequada requer uma abordagem mais abrangente. Assim, podemos utilizar modelos como o de Gordon adaptado. Afinal, eles consideram não apenas o valor patrimonial, mas também fatores como a qualidade dos ativos, perspectivas de rendimento. Adotar uma visão holística no processo de precificação é crucial para uma análise mais precisa e alinhada com as características específicas dos fundos imobiliários de base física.
Conclusão: VILG11 vale a pena?
Em suma, o VILG11, sob a gestão competente da Vince Partners, demonstra ser uma opção chamativa para investidores. Ainda mais , para quem está em busca de exposição ao mercado de galpões logísticos. Com uma sólida base de locatários, diversificação geográfica e distribuição consistente de proventos, o fundo apresenta-se como um player relevante. Embora o desconto atual em relação ao valor patrimonial seja notável, é imperativo que os investidores adotem uma abordagem cautelosa. Considere não apenas métricas simplificadas, mas também modelos mais abrangentes para uma análise mais precisa e informada. A decisão de investimento deve refletir a compreensão das nuances específicas deste mercado e as estratégias de gestão adotadas pelo VILG11.
Sobretudo, isso não é uma recomendação de compra ou venda! Cada investidor deve estudar e controlar sua própria carteira.